quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Prefeitura apóia caminhada contra as drogas nesta sexta 30 de novembro de 2012


“Criança que tem seus direitos garantidos fica fora das drogas!”. Esse é o tema da quarta caminhada promovida pelo projeto Beira da Linha, nesta sexta-feira (30). O evento, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Educação e Cultura (SEDEC), está previsto para iniciar às 15h, com concentração no Centro Esportivo Chievo (Rua João Felix, 10, Alto do Mateus).
A saída será a partir das 16h, com percurso pela avenida principal do Alto do Mateus e terminando na Praça das Mangueiras. A caminhada faz parte da campanha lançada no início deste ano, cujo tema é “Criança que tem seus direitos garantidos fica fora das drogas!”. O objetivo é encontrar soluções para a situação de exclusão e violação dos direitos humanos.
O projeto – O Projeto Beira da Linha é fruto de um programa da Instituição Católica Italiana Pia Sociedade de Padre Nicola Mazza, que veio para o Brasil em 1978 e se instalou na região Nordeste com a finalidade de dar atenção e ajuda às camadas mais carentes da população.
Na Paraíba, as atividades foram iniciadas em 1989, com o trabalho de religiosos italianos. Unidos a jovens universitários brasileiros, eles desenvolveram estudos acerca da realidade social local durante dez anos. A partir daí, foram criadas condições para promover uma intervenção orgânica de forte impacto social, trabalhando, sobretudo, no âmbito educativo.
Os resultados levaram a criação de um projeto educacional na periferia de João Pessoa, especificamente no bairro Alto do Mateus, que tomou o nome da área onde ele se estabeleceu na extremidade mais socialmente vulnerável do bairro: a margem da linha do trem. Por isso a denominação de Projeto Beira da Linha.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMAD CONTOU COM A PRESENÇA DO VEREADOR RAONI MENDES

Os Conselheiros do COMAD realizaram sua 57ª Reunião ordinária, nesta 5ª feira (22/11/2012) para definir o calendário das atividades do Conselho para o ano de 2013 e, contaram com a presença do Vereador Raoni Mendes, que se comprometeu em enviar um técnico para ajudar na elaboração do Projeto das ações a serem desenvolvidas em 2013, pelas instituições que compõem este Conselho, como também, ajudará na indicação de 02 representantes (Titular e Suplente) para representar a Câmara Municipal, como instituição governamental que compõe este Conselho, que poderá ser o próprio vereador como suplente, ja que ele defende a causa e, sugerindo um outro como titular; a Câmara é representada pelo Vereador Geraldo Amorim desde a criação do Conselho, mas ele encerrará seu mandato na Câmara este ano, por isso não mais a representará.

Beber socialmente pode levar ao alcoolismo, diz pesquisa.

MICHELLE ACHKAR


Desfrutar de uma bebidinha no fim do dia pode não ser hábito tão inofensivo. Segundo cientistas, uma taça ou copo por dia pode levar ao alcoolismo. Mas isso apenas em pessoas que têm perfis cerebrais específicos e, na maioria das vezes, também está ligado ao estresse. As informações são da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e apontam que a combinação entre o desejo por prazer e baixa sensação de risco pode levar a problemas com consumo de álcool no futuro.

Duzentos voluntários, estudantes universitários, foram submetidos a exames de ressonância magnética para análise da área relacionada à sensação de recompensa. Os que demonstraram buscar satisfação imediata também revelaram menor noção em relação aos riscos do consumo de bebidas alcoólicas e propensos a beber mais. Muitos voluntários lidavam com problemas como notas baixas nas provas e brigas no relacionamento, mas o estresse gerado por situações assim isoladamente não se mostrou relevante para incentivar o hábito da bebida.
O psicólogo da universidade, Ahmad Hariri, usou uma analogia para explicar como o cérebro funciona. "Imagine um rato em frente a uma ratoeira com queijo. O desejo pelo queijo combinado a pouco medo da armadilha levam à morte certa", explicou ao jornal Daily Mail.
Segundo os pesquisadores, as descobertas podem ajudar aqueles que tendem ao uso de substâncias levam à dependência quando em situações de estresse. A ideia é intervir antes que o problema se estabeleça quando o quadro for detectado.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cai o último argumento dos maconheiros: droga é mais prejudicial do que álcool e tabaco, sim!


Revista Veja -  Blog Reinaldo Azevedo

Um dos lobbies mais organizados, mais influentes e mais aguerridos do Brasil é o dos maconheiros.Não há, já demonstrei aqui, acho que em centenas de textos, uma só centelha lógica em seus argumentos. Ao contrário: no fim, tudo termina na mais pura irracionalidade. Não repisarei argumentos. O capítulo 3 de “O País dos Petralhas II” chama-se “Das milícias do pensamento” — um dos subcapítulos tem este título “Da milícia da descriminação das drogas”. Como, em certas franjas, o consumo da maconha e de algumas outras substâncias se mistura com hábitos próprios dos endinheirados, a descriminação ganhou porta-vozes influentes. Por incrível que pareça, está presente até na eleição do comando da OAB…
Leiam reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA desta semana. Cai por terra a mais renitente — embora, em si, seja estúpida, já demonstrei tantas vezes, tese dos defensores da descriminação da maconha: a de que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o álcool, que são drogas legais. Errado! Leiam trecho da reportagem:(…)
A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabix. Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
Com 224 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais
popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma do cigarro de seda tinha metade desse tamanho.
Cerca de 60% são adolescentes. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”.(…)
Leiam a íntegra da reportagem especial na edição impressa da revista e depois cotejem com tudo o que anda dizendo a turma da descriminação, cujo lobby é tão forte que ganhou até propaganda gratuita na TV aberta, o que é um despropósito. Para encerrar este post, vejam alguns dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha:                                                                                                                                                                                  
– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;
– têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;
– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm oito pontos a menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.
E, digo eu, por tudo isso, 100% deles defendem a descriminação…