Polícia Militar do Rio de Janeiro já apreendeu mais de 2,7 mil pedras
de zirrê (total de 1,2 kg), segundo o tenente-coronel Antonio Jorge
Goulart, chefe da coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar.
A nova droga é uma mistura de maconha e crack e pode ser conhecida como
desirée, zirrê, craconha ou criptonita e pontecializa o efeito de ambas
as drogas de que é feita.
De acordo com profissionais do Nepad, Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Atenção ao Uso de Drogas, a zirrê é a porta de entrada para
adoslescentes começarem a usar crack, "Os adolescentes raramente vão
direto para a pedra de crack. Primeiro, começam com a desirré", revelou a
psicóloga Érica Canarim ao G1.
Na terça-feira (13), três traficantes foram presos e diversas drogas
apreendidas na comunidade Ficap, em Jardim América, na Zona Norte do
Rio, durante uma operação da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).
Segundo a Dcod, os agentes foram até uma casa na Rua Phidias Távora,
após investigações apontarem que ali funcionaria a central de
distribuição de drogas da comunidade. No local, foram presos o gerente
geral do tráfico da região, André de Queiroz Araújo, de 29 anos, além de
Dargilan Nascimento de Lira, de 24, e Rafael do Nascimento, de 28.
Na residência, foram apreendidos 450 sacolés de maconha e seis tabletes
da droga prensada, 400 sacolés e quatro pedras brutas de crack, 18
frascos de cheirinho da loló e 450 sacolés de cocaína. Além de 450
sacolés da droga desirée.
A delegada Valéria Aragão, titular da Dcod, explicou que os usuários
queimam e aspiram o crack para depois fumar a maconha. Essa prática
prolonga o efeito dos entorpecentes no organismo. No local, ainda foram
apreendidas mais de mil munições de diversos calibres e três réplicas de
fuzil.
Os três presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas,
associação para o tráfico e posse de munição de uso restrito. Segundo a
polícia, a droga era distribuída para as comunidades de Furquim Mendes e
Dique.
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